É, sobretudo, com foco na gestão do sucesso que a apresentação das políticas do Nosso Partido é o Porto se estrutura, na entrevista de Rui Moreira ao Jornal de Notícias. “Se a cidade está a ser mais utilizada, deve ser capaz de organizar os seus recursos de uma forma mais competente”.
O que preocupa Rui Moreira é assegurar que a cidade oferece todas as condições para os que “querem lá viver o possam fazer”, algo que se relaciona com a sustentabilidade, o quarto pilar que definiu para a sua candidatura. Nesse contexto, apresentou as linhas programáticas do movimento para a habitação, um dos vectores da sustentabilidade.
“Defendemos uma política integrada em que há investimento público, parcerias público-privadas mas, acima de tudo, uma política para a habitação. Não é dizer agora que vamos atirar 300 milhões de euros para resolver o problema”, adverte. Na promoção de arrendamento a preços controlados o candidato independente propõe actuar sobre o IRS (caso a posição do Governo em rever a taxa em baixa seja, efectivamente, cumprida), além da criação de um “amortecedor idêntico ao fundo de solidariedade social” que criou há quatro anos, como forma de colocar o IMI a zero aos proprietários que aceitem arrendar a preços controlados.
Na taxa turística, cuja receita estima-se que seja entre seis ou sete milhões por ano, Rui Moreira aponta a criação de um sistema semelhante. “Se lhe disser que terá um benefício relativamente à fiscalidade e, ao mesmo tempo, quem alugar a casa tiver um benefício através de um fundo de apoio que vem da taxa turística, conseguimos igualar as coisas”, explica.
Estes e outros temas foram abordados na entrevista ao Jornal de Notícias. Descubra todas as respostas de Rui Moreira aqui.