“TEMOS OBRA FEITA E NÃO TEMOS MEMÓRIA CURTA”
Disse o candidato independente que sabe bem como encontrou a cidade, o que preservou e qual o plano que tinha sobre aquilo que queria fazer. E avançou. “Nunca dissemos mal da cidade, não dissemos há quatro anos, não dissemos durante estes quatro anos, não vamos fazê-lo porque gostamos dela”, afirmou Rui Moreira.
Em quatro anos, os pilares fundadores do Movimento Independente – a cultura, a coesão social e a economia – foram continuamente integrados nas políticas da cidade, entende Rui Moreira, e a herança das boas contas mantida. Nesse capítulo, até melhoradas.
“Tenho a absoluta certeza que cumpri o meu programa”, disse convictamente.
“FALTAVA A PORTUGAL UM PORTO QUE NÃO LHE DEIXE NUNCA QUE LHE FALTEM AO RESPEITO”
Citando palavras suas do livro que escreveu em 2009, ainda numa altura distante da presidência da Câmara, recordou Rui Moreira, na última intervenção antes do final da campanha eleitoral, que “falta a Portugal um Porto que não lhe deixe nunca que lhe faltem ao respeito”. Entre os vivas dos apoiantes, defendeu ainda que o Porto “não pode tolerar que alguém, dentro das portas da cidade, tenha o topete de dizer que uma qualquer benesse é uma dádiva do Governo ou do poder central”.
No final, acredita Rui Moreira que “graças à cidade e a vocês que acreditaram foi isto que cumpri”.
“PRECISAMOS QUE O SUCESSO CHEGUE A TODOS OS PORTUENSES”
O Nosso Partido é o Porto não tem medo do futuro, sublinhou esta noite Rui Moreira. Neste momento, agora que a cidade atingiu o sucesso, é importante que as políticas se direccionem para a sua gestão e solução. “É dar sustentabilidade àquilo que já conseguimos, reconhecendo as pressões e as dificuldades”, referiu.
“Conquistamos a oportunidade de termos a liberdade e a independência. A possibilidade de termos mesmo voz”. Por isso, acredita que o Porto vai seguir em frente e não vai recuar.
Rui Moreira recordou ainda Miguel Veiga, que dizia que “o Porto é um prestígio à procura de poder” e considerou que hoje, “graças ao Porto tem esse poder e esse prestígio”.
Para o candidato independente, o caminho escolhido não foi o mais fácil, mas foi aquele que lhe garantiu plena liberdade, não se deixando vergar perante directórios.
“QUEREMOS UMA CIDADE LIVRE. NÃO VAMOS ABDICAR DO QUE CONQUISTÁMOS. É IMPOSSÍVEL VOLTAR ATRÁS.”
Lembrou Rui Moreira que, pela primeira vez, o Porto abriu telejornais por assuntos que lhe diziam respeito. “Conseguimos discutir de igual para igual e vamos continuar a trilhar este caminho. Não nos peçam para estar com aqueles que não querem que a cidade tenha oportunidades”.
Por esta razão, disse o candidato abertamente Rui Moreira que “gostaria muito de ter maioria absoluta”.
“OS MAUS POLÍTICOS SÃO ELEITOS POR EXCELENTES CIDADÃOS QUE NAS ELEIÇÕES FICAM EM CASA”
Rui Moreira quer que no dia 1 de Outubro o Porto dê um exemplo ao país e seja a cidade portuguesa com a menor taxa de abstenção. Para isso, “é importante que todos votem, só um like no Facebook não chega”. E prometeu que, no domingo, a primeira declaração que fará será para agradecer o “exemplo de cidadania que o Porto deu ao país”.
No final do seu discurso Rui Moreira agradeceu novamente aos seus apoiantes a forma como decorreu a campanha. “Nós fizemos tudo com imensa dignidade. Viva o Porto!”.
E assim se fez a campanha à Porto. Dia 1 de Outubro, o Porto vai continuar a ser por aqui.