18 Fevereiro, 2019

Assembleia Geral aprova por unanimidade Relatório e Contas de 2018 e valida estratégia da Associação para 2019

Há sintonia total entre Direcção e associados do Porto, o Nosso Movimento. Na primeira Assembleia Geral, convocada pelo Professor Valente de Oliveira, foi sufragado por unanimidade o Relatório e Contas de 2018 e o Plano de Actividades e Orçamento para 2019. Apenas ao fim de um ano de existência, a Associação afirmou-se no espaço mediático, tornando-se também hoje evidente o seu peso político no País.

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Tudo somado, “foram mais de 40 eventos” realizados durante o ano de 2018. Entre actividades (11), lançamento de comunicados (23) crónicas ou entrevistas (7) e outras acções, a Associação Cívica cumpriu a maior parte dos objectivos a que se propôs.

“Provavelmente, nenhum de nós, há um ano atrás, acreditaria que estaríamos hoje aqui a mostrar todo este dinamismo”, disse Francisco Ramos, presidente da Direcção do Porto, o Nosso Movimento, no curso da apreciação e deliberação sobre o Relatório, Contas e Balanço de 2018, um dos pontos da ordem de trabalhos da Assembleia Geral.

Na sua intervenção, destacou alguns “momentos altos” do ano passado. As Conversas à Porto sobre Descentralização e Regionalização, com Rui Moreira e Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, convidado da sessão. “Tivemos de fechar inscrições, porque o espaço simplesmente não comportava mais participantes”, recordou o dirigente do Porto, o Nosso Movimento. O debate, realizado em Abril, contou com a moderação do presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite, e lançou a reflexão sobre o tema Regionalização. Já nessa ocasião, Rui Moreira defendeu os círculos eleitorais NUT. Contudo, embora tenham estado presentes alguns órgãos de comunicação social, a cobertura mediática destas Conversas à Porto teve mais expressão na Madeira.

Em Setembro, o Movimento Independente colocou novamente na agenda mediática o debate sobre a Descentralização, propondo-se também reflectir sobre a Coesão Territorial. António Lobo Xavier e Jorge Coelho foram convidados, integrando o painel, moderado por Miguel Pereira Leite, com Rui Moreira.

A regularidade das reuniões com vereadores e a organização de jantares temáticos (como aquele em que foi apresentado o Projecto de Reconversão do Antigo Matadouro Industrial de Campanhã) contribuíram para a activação e necessário posicionamento da Associação, observou Francisco Ramos, que congratulou a elevada adesão dos associados e a disponibilidade, sempre demonstrada, pela equipa da vereação independente da Câmara do Porto.

A função de “escudo político”, que no período antecedente à criação da Associação era “inexistente”, está hoje perfeitamente estabilizada. As posições públicas assumidas pelo Porto, o Nosso Movimento originaram comunicados sobre os mais variados temas e criaram a necessidade dos órgãos de comunicação social que, “recorrentemente, pedem os nossos comentários sobre o que se passa na cidade”, analisou.

Esta forte presença nos órgãos de comunicação social abriu espaço à publicação de entrevistas e crónicas assinadas pelos protagonistas do Movimento. Francisco Ramos recordou a entrevista que deu ao Jornal de Notícias, como um momento “particularmente importante”, porque “marcou e condicionou a estratégia das outras forças políticas na cidade”. Pela primeira vez, “deixámos a porta entreaberta à candidatura do Dr. Rui Moreira ao terceiro mandato”, sublinhou.

Ou ainda a grande entrevista que o presidente da Câmara do Porto deu à Notícias Magazine, em Agosto de 2018.

Também a presença nas plataformas e redes sociais tem vindo a crescer de modo sustentado, disse. Ainda que os seguidores do Movimento, tanto no Facebook como no Instagram, estejam concentrados no Porto e na Região Norte, há também o registo de mais zonas do País a acompanhar as actividades da Associação, especialmente em Lisboa.

Contas à moda do Porto

José Rebouta, presidente do Conselho Fiscal da Associação, apresentou todas as receitas e despesas referentes ao ano de 2018. Destacou a “disciplina dos procedimentos adoptados” e o “princípio da sustentabilidade das contas”.

O Orçamento para 2019, aprovado por unanimidade, foi “construído e alinhado com a informação do custo de cada evento”, reflectindo o objectivo contínuo de equilíbrio financeiro. Ao contrário dos partidos políticos, o Movimento não deduz IVA.

“Não nos passa pela cabeça não ter uma Associação auto-sustentável. Adaptaremos sempre a nossa gestão em função disso”, reforçou Francisco Ramos.

Top cinco prioridades para 2019

O presidente da Direcção terminara a primeira parte da sua intervenção salientando os pontos positivos e negativos do primeiro ano de actividades. Foi com base neles, que a Direcção do Porto, o Nosso Movimento traçou as prioridades para o presente ano:

Acompanhar e escrutinar implementação do programa da candidatura “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido”; endereçar contributos aos protagonistas do “Porto, o Nosso Partido”, com vista ao cumprimento do fim da Associação; promover e pressionar discussão sobre Descentralização & Regionalização, considerando também o cumprimento do fim da Associação; fomentar o relacionamento com Bancada Assembleia Municipal; e prosseguir o objectivo de angariar mais associados.

Foi ainda votado por unanimidade o Plano de Actividades para 2019. O compromisso da realização de uma actividade por mês, exceptuando o mês de Agosto, mantém-se, bem como a continuidade das reuniões com vereadores, jantares temáticos e Conversas à Porto. Também vão ser testadas novas formas de interacção com os associados, programando actividades que exijam mais da sua participação. Por exemplo, em Março chegará a primeira sessão das “Round Tables”, um conceito inovador proposto por Rui Moreira e imediatamente acolhido pela Direcção do Movimento. Consistirá num “Open Day”, aberto à discussão de temas sobre a cidade e à apresentação de soluções. Nesta actividade, os associados serão divididos por grupos para desenvolver ideias e reflectir acerca dos desafios lançados pelo Presidente da Câmara do Porto. No final, cada grupo apresentará os seus contributos.

A dirigir a condução dos trabalhos, o presidente da Assembleia Geral, Professor Valente de Oliveira, secundado na mesa por Pedro Almeida e Sousa, aceitou ainda a proposta de voto de louvor à Direcção da Associação, feita pelo associado Álvaro Sequeira Pinto. O voto de louvor a Francisco Ramos, Miguel Pereira Leite, Nuno Santos, Helena Tavares e Carlos Ferreira foi, à semelhança das outras votações da noite, aprovado por unanimidade.

Rui Moreira, presente na reunião enquanto associado e membro do Conselho de Fundadores, interveio no final para salientar a importância da formalização do Movimento enquanto Associação e dizer que a governação independente na cidade tem sido motivo de grande preocupação para as duas principais forças políticas no País. PS e PSD formaram uma aliança negativa no Porto, como “balão de ensaio” para o bloco central.

 

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