17 Agosto, 2017

“Estamos a sobrecarregar a VCI com excesso de trânsito”, avisa o Professor Álvaro Costa

Orador convidado da Conversa à Porto especial sobre trânsito, o Professor Álvaro Costa, alertou esta tarde, na sede de campanha da candidatura independente, que a VCI está a ter uma utilização excessiva. Um dos maiores especialistas em matéria de transportes e mobilidade a nível nacional, não tem dúvidas em dizer que esta realidade resulta, em larga medida, das portagens colocadas nas ex-SCUT, em vigor desde Outubro de 2010, medida que, nessa altura, contestou junto do governo. Para o Professor, o alívio da tensão do tráfego na VCI só se resolve analisando a gestão viária de forma inversa, portajando os locais de maior circulação de tráfego e não aqueles que, habitualmente, recebem menos fluxo de veículos.

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O “sistema está irracional”, considera o Professor Álvaro Costa, para quem a lógica da aplicação das portagens nas vias de acesso à cidade do Porto (sejam elas a A28 ou a A41, por exemplo) está completamente errada. “Basicamente, estamos a pagar nos sítios onde há menos tráfego”, refere o investigador e docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Admitindo que um dos principais problemas reside em portajar as circulares, quando o mais sensato seria fazê-lo nas radiais, o Professor adverte que este modelo está a destruir valor em termos sociais.

“Os condutores, para fugirem à portagem, perdem mais tempo no seu trajecto, gastam mais gasolina, poluem mais, o que cria impacto negativo termos saúde pública”, explica o Professor Álvaro Costa, que acrescentou que o argumento utilizado pelo governo, em 2010, para portajar as ex-SCUTS não podia estar mais errado. Isto porque, na sua opinião, teoricamente a lógica do “utilizador-pagador” até pode fazer sentido, mas, na prática, salienta, “conduz a graves problemas de gestão viária”.

VCI é espinha dorsal do trânsito na cidade do Porto, diz Rui Moreira

O problema da taxação está na sua localização, defende o Professor, para quem as “portagens devem ser colocadas onde criem valor”, o que não está, evidentemente, a acontecer. Segundo o docente, falhou a análise técnica há sete anos, mas não se pode perpectuar o erro por muito mais tempo, sob pena de graves prejuízos para o trânsito na cidade do Porto e arredores.

Para Rui Moreira, candidato à Câmara Municipal, o alívio do trânsito na VCI está dependente da boa vontade do Estado central, tomando a decisão de pôr fim às portagens nas circulares. Como “espinha dorsal do trânsito na cidade” que é, a VCI necessita desviar os cerca de 200 mil veículos que a utilizam diariamente apenas para atravessamento, conclui.

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