Miguel Pavão, médico dentista e dirigente da ONG “Mundo a Sorrir”, aproveitou a declaração de Rui Moreira de que “as políticas também servem para criar felicidade”, para acrescentar que “também servem para criar saúde”. No actual mandato autárquico, encontrou essa sensibilidade na Câmara do Porto, e partilhou que, com o apoio do município, passou a acompanhar 2.000 crianças, quando antes só se ocupava de 600 crianças. No seu diagnóstico, “as decisões políticas não podem ser só perspectivadas para o imediato, têm de ser estratégicas”. Em Rui Moreira, está convicto, encontra este pensamento.
“Rui Moreira tornou-nos muito mais felizes”, disse o médico nefrologista Alfredo Loureiro, acrescentando que o candidato independente trouxe mais auto-estima aos portuenses, que têm agora “maior capacidade de lutar pela nossa cidade”. Admitindo que nunca esteve ligado à política, sentiu que “devia dar a cara por Rui Moreira”. Acredita que, como ele, muitos outros portuenses o farão no dia 1 de Outubro, dando uma vitória significativa ao candidato independente.
Citando o professor Lobo Antunes na sua intervenção, o médico neurocirurgião Rui Themudo Ferreira pretendia fazer o paralelismo entre a medicina, enquanto acto substancialmente humano, e a política da cidade, também ela acto em que o humanismo deve prevalecer. Temia o médico que “o fascínio da aglomeração do turismo do Porto”, pudesse colocar em causa a sua humanidade, tornando-se numa ameaça para os portuenses. Mas Rui Moreira tranquilizou-o. A cidade é aquilo que quer ser, está mais desenvolvida, mas os seus cidadãos não são esquecidos, completou.
Ricardo Campos Costa, médico radiologista, quis completar o leque de intervenções deixando a seguinte nota. “Gostei muito de ouvir Rui Moreira dizer que a Câmara está aqui para nos fazer felizes. Infelizmente, vivemos num país em que olhamos para o Estado e ele está sempre contra nós”. Embora lamente que o Estado não assuma a sua função protectora, deixa-o confortável a visão humanista de Rui Moreira para a cidade do Porto.