15 Agosto, 2018

PSD Porto usa tema da Arrábida para atacar líder do Partido?

A construção de dois edifícios junto à escarpa da Arrábida está autorizada desde 2001 e durante os 12 anos de presidência de Rui Rio foram aprovados vários PIP’s e até passada uma licença de obra a meses das eleições. Se foi essa a situação encontrada pelo executivo de Rui Moreira em 2013, porque insiste o PSD Porto em falar do assunto?

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A Associação Cívica Porto, o Nosso Movimento acredita que se trata de um ajuste de contas interno do PSD, que visa expôr os actos dos executivos de Rui Rio sobre esta matéria durante três mandatos.

Rui Rio foi presidente da Câmara do Porto, nunca Rui Moreira lhe apontou o dedo sobre este assunto, mas agora é o presidente da Junta que em 2013 concorreu nas listas de Luís Filipe Meneses, que vem obrigar a Câmara a expôr os actos de 12 anos de PSD na Câmara do Porto, sempre viabilizando a construção.

Se os executivos de Rui Rio aprovaram a obra, o novo líder do PSD Porto acha que a obra não deve avançar, contrariando as decisões e expondo os actos que o executivo liderado pelo presidente do Partido tomou, então, aquilo que estamos a assistir é a um ajuste de contas interno do PSD, que a cidade dispensa e de que não quer ser palco.

E se o líder do PSD Porto tem interesse em acertar contas com o líder do Partido que em 2013 não apoiou a candidatura de Menezes e de Alberto Machado contra Rui Moreira, também o PS Porto parece ter entrado na deriva sobre um assunto onde tem tantas ou mais responsabilidades que o PSD.

Realmente, foi o PS que em 2001 “inventou” construção naquele local quando ainda presidia à Câmara do Porto e foi o vereador Manuel Correia Fernandes (número 2 de Manuel Pizarro) que, após da presidência de Rui Rio, aprovou quatro PIP´s e deu ao promotor o direito a construir uma torre de 15 andares.

E Pizarro, que escolheu o vereador para a sua lista e pediu que lhe fosse entregue a competência do urbanismo em 2013, está de acordo com o prédio de 15 andares que Manuel Correia Fernandes aprovou? Se está, como parece estar ao vir ontem defendê-lo, o que pretende?

Sobre isso, a Associação Cívica Porto, o Nosso Movimento gostaria de dizer a Manuel Pizarro que defender a liberdade de expressão é defendê-la para todos. Os vereadores do PS têm dito tudo o que entendem sobre todas as matérias, livremente e até usando meios da Câmara Municipal para o fazerem. Não pode é Manuel Pizarro julgar-se dono e gestor da liberdade de expressão que só admite para si e para os seus.

Quando um vereador do PS fala e erra no que diz ou escreve e mente sobre o que escreve, está seguramente a usar do seu direito de expressão. Não pode é esperar Manuel Pizarro que fique sem resposta. Esse tique que Manuel Pizarro parece ter herdado do Governo Sócrates que integrou, não lhe fica bem.

Liberdade de expressão e liberdade de ofender são coisas diferentes. Quem respeita a ética, e o Manuel Pizarro reclama-se como um homem da ética, deve perceber que a liberdade de expressão e de informação não pode restringir o direito dos outros à honra e ao bom nome.

E se vem agora defender Manuel Correia Fernandes, o seu número 2, então que diga, claramente, se está de acordo com a torre de 15 andares que o PS aprovou em 2016 num local que um presidente do PS definiu para edificar, em 2001.

Por último, e quanto a um comunicado do PSD Porto de ontem, pede-se a Alberto Machado que passe a estar mais atento às sessões de Assembleia Municipal em que participa. É que os documentos e informações ontem tornados públicas pela Câmara do Porto sobre o assunto da Arrábida foram todos levados a reunião de Executivo e Assembleia em Maio último, por Rui Moreira. Não são novidade e mostram como o PS e, depois, o PSD nos 12 anos de presidência Rui Rio, autorizaram sucessivamente construção no local.

 

NOTA: a imagem mostra o PIP aprovado no tempo da presidência de Rui Rio, em 2010.

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