21 Julho, 2017

O Porto é hoje uma cidade mais segura como comprovam os números

A criminalidade no Porto tem registado um decréscimo consistente e acentuado nos últimos anos. Só em 2016, a percentagem de crimes na cidade baixou 9,9%. Este e outros dados mais detalhados foram ontem apresentados pelo candidato independente Filipe Araújo, que moderou a terceira sessão das Conversas à Porto dedicada à segurança. Tema prioritário na agenda do Movimento Independente, o debate foi enriquecido com os contributos de dois especialistas na matéria: o superintendente chefe Jorge Barreira, que abordou a questão da segurança de pessoas e bens, e o professor Luís Antunes, director do Centro de Competências em Cibersegurança e Privacidade, que apresentou a sua visão sobre a cibersegurança e a protecção de dados pessoais.

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“A cidade do Porto é hoje considerada uma cidade mais segura”, começou por afirmar o candidato Filipe Araújo que, esta quinta-feira, moderou o debate da terceira sessão das Conversas à Porto, iniciativa que decorre semanalmente na sede de campanha do Nosso Partido é o Porto. Perante uma sala repleta de portuenses, revelou que, só no último ano, a criminalidade na cidade baixou 9,9% (crimes contra pessoas tiveram uma queda de 0,4%, crimes contra o património apresentaram um decréscimo de 12,2%, e contra a vida em sociedade desceram 17,4%).

Já nos dois últimos anos, a média da criminalidade no Porto baixou em 4,9%, o que efectivamente demonstra que esta descida tem sido gradual e consistente ao longo dos dois últimos anos. Há também dados adicionais que corroboram o sentimento de segurança vivido actualmente na cidade, especialmente relacionados com outro tipo de furtos. A título exemplificativo, os roubos em supermercados registaram um decréscimo acentuado, na ordem dos 67,7%.

Sentimento de segurança na cidade aumentou graças ao Centro de Gestão Integrado

Todavia, há alguns itens que têm assinalado um ligeiro incremento da criminalidade, que não podem deixar de ser analisados à luz do crescimento do turismo na cidade, explicou Filipe Araújo. Tratam-se de crimes contra a reserva da vida privada, contra a honra e furtos por carteiristas. Ainda assim, o moderador avaliou que o aumento ligeiro de criminalidade nestes sectores não é proporcional à expressividade do turismo na cidade.

Na opinião de Filipe Araújo há um aspecto a salientar que contribuiu para o maior sentimento de segurança que a cidade vive. Desde 2015, o Porto tem um Centro de Gestão Integrado (CGI), que agrega num único espaço valências diferenciadas, nomeadamente os serviços responsáveis pela mobilidade, polícia municipal, bombeiros, protecção civil e ambiente. Promovido pelo actual executivo municipal, a principal finalidade do CGI é contribuir para o aumento da eficiência e eficácia em áreas como a segurança e a protecção civil, a limpeza urbana e a recolha de resíduos, o controlo de tráfego e o estacionamento.

“A polícia municipal desempenha um papel muito importante na cidade. Também faz prevenção da criminalidade”

Nas palavras do superintendente chefe, Jorge Barreira, reformado da PSP, há na cidade uma força policial que, não sendo uma força de segurança, é um garante de estabilidade. Para o superintendente chefe, a Polícia Municipal do Porto, cujas competências até são hoje mais alargadas, é um coadjuvante do trabalho da PSP, e também ela contribui para o aumento do sentimento de segurança na cidade.

Por isso, considera que os benefícios de uma estrutura como a polícia municipal devem ser encarados como um investimento e não um custo. Sobre este aspecto, acrescentou Filipe Araújo que a intenção do município é alargar o número total da equipa, para 213 elementos em 2018 (recorde-se que em 2014 o número de efectivos da polícia municipal era de 70 pessoas, e actualmente está nos 119 elementos).

“As equipas da PSP são hoje mais musculadas e móveis”

Admitindo que a nível nacional o número de efectivos da polícia de segurança pública está a descer, situando-se actualmente nos 20 mil efectivos quando já atingiu os 23 mil, e pese embora também o orçamento global de 760 milhões de euros por ano seja insuficiente, o superintendente chefe Jorge Barreira, admite que, a nível de equipamento e de organização de equipas, nos dias de hoje a PSP está melhor posicionada.

Antigamente, disse, os polícias saíam para a rua “com um moeda de cinco tostões na algibeira, e caso houvesse algum problema dirigiam-se à cabine telefónica mais próxima para pedir auxílio”. Hoje, auxiliados pelos equipamentos tecnológicos e os carros patrulha, os polícias conseguem responder com muito mais eficácia a qualquer desordem pública, acredita.

Nos últimos anos, o turismo cresceu muito no Porto, e para o superintendente chefe esse crescimento também está relacionado com a segurança que a cidade oferece. Nesse sentido, desafiou a autarquia portuense a apoiar o desenvolvimento de um ou mais novos pólos de esquadras turísticas na cidade. Para o superintendente chefe há também um trabalho de fundo de coordenação entre a PSP e o município, no âmbito dos programas de policiamento de proximidade, que pode e deve ser potenciado, concluindo com alguns exemplos: “Escola segura”, “Férias em segurança”, “Estou aqui”, “Idoso 65”, “Comércio seguro”, “Táxi seguro”.

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