Assim, durante os anos deste mandato, o orçamento camarário reservou os dois milhões prometidos por Rui Moreira para apoiar instituições que prestam apoio directo a estas pessoas e desporto adaptado para cidadãos com deficiência, por exemplo. Mas a maior fatia foi para o programa “Porto Solidário”, que se destinou a apoiar a renda ou prestação da habitação de muitos portuenses.
A ideia foi, em lugar de realizar famílias em habitação social, com o seu desenraizamento e custos superiores para o município, apoiar boa parte da renda das casas onde já se encontravam a viver, evitando despejos e situações de exclusão social.
Assim, foram apoiadas mais de 1.200 famílias, em que pelo menos 500 não escapariam ao despejo, que puderam subsistir nas casas que já habitavam. Só este ano, a Câmara do Porto apoiou através deste instrumento criado por Rui Moreira e enunciado em campanha eleitoral em 2013, mais de 180 famílias.
PARANHOS FOI ONDE A CÂMARA MAIS INVESTIU
A freguesia de Paranhos foi a que mais candidaturas teve aprovadas este ano, com mais de 50 candidatos a verem as suas rendas apoiadas, seguida por Campanhã e pelo Centro Histórico. Lordelo do Ouro e Massarelos e Aldoar, Foz e Nevogilde foram as uniões de freguesia com menor número de apoios.
A média mensal dos apoios concedidos foi de 183 euros.
É caso para dizer que o prometido é devido. E Rui Moreira promete não esquecer este importante programa que salvou muitas famílias da exclusão social e de despejos, aliviando a pressão que existe sobre a habitação social.