Os comentários dos portuenses não se fizeram esperar, e pouco depois, havia dezenas de críticas à forma como a estação de televisão noticiou a prova e partilhou a reportagem nas redes sociais, enfatizando que “mais uma pessoa caiu” em “prova de acrobacias” e salientando as 150 pessoas que foram assistidas durante o fim-de-semana nas duas cidades (Porto e Gaia).
Recorde-se que, entre as duas cidades, nos três dias de prova, e entre mais de 850 mil espectadores, apenas se registou o transporte de 20 pessoas ao hospital, devido a problemas ligeiros relacionados com insolações, indisposições alimentares e duas quedas, sempre sem risco de vida, o que configura, praticamente, um dia normal na cidade em matéria de ocorrências de protecção civil.
As restantes assistências foram feitas no local pelas equipas de Protecção Civil colocadas pelas autoridades e pelas autarquias de Porto e Gaia no imenso espaço público, e referem-se a pequenos problemas que poderiam ter sucedido mesmo que o evento não tivesse ocorrido.
Estes números são considerados extraordinariamente baixos em eventos desta natureza e dimensão.