28 Setembro, 2017

COMUNICADO: Universidade Católica de Lisboa volta a mentir acerca das sondagens realizadas para JN e RTP

As sondagens sobre as eleições no Porto divulgadas pela RTP, ontem, e pelo JN, na passada sexta-feira, são falsas e contém erros grosseiros na sua elaboração, que prejudicam objectivamente, o candidato Rui Moreira.

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Tal foi ontem denunciado pelo movimento de cidadãos Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido, em comunicado. Vários outros candidatos corroboraram isso mesmo, ontem, durante o debate que ocorreu no Porto Canal.

A candidatura identificou alguns erros na elaboração das sondagens, todos eles susceptíveis de criar desvios sistemáticos, sempre no sentido de prejudicar a candidatura de Rui Moreira.

Apontamos apenas alguns:

  1. O nome do candidato Rui Moreira não constava da designação apresentada aos inquiridos, mesmo que faça parte da designação oficial da candidatura.
  2. A restante designação da candidatura estava errada, apresentando o número 2017, que não consta do que está a ser comunicado nem consta do boletim de voto verdadeiro.
  3. Apresentava distorções na utilização  das maiúsculas e minúsculas das restantes palavras.
  4. A simulação de Boletim de Voto era feita num pequeno ecrã de um telemóvel, onde também a sigla da candidatura aparecia numa versão errada e praticamente ilegível.
  5. A simulação de boletim apresentava uma candidatura que não existe, que no seu nome apresentava também a designação “Porto” e um símbolo circular, como a de Rui Moreira.
  6. Os resultados apresentados nos relatórios enviados aos órgãos de comunicação social apenas contemplavam as nove candidaturas que concorrem às eleições, não se sabendo quantos inquiridos votaram na candidatura “fantasma”, apresentada aos mesmos.
  7. A pergunta feita aos inquiridos era “em que partido vai votar”, mas a mesma não consta de nenhum dos relatórios finais (um deles já depositados na ERC).
  8. A sondagem não foi feita em toda a cidade, nem sequer abrangeu todas as suas freguesias.
  9. Foram feitas ponderações e escolhas com base no histórico dos resultados de três actos eleitorais, não tendo Rui Moreira participado em dois deles.
  10. Os resultados apresentados eram radicalmente diferentes dos apresentados por sondagens contemporâneas, igualmente publicadas e depositadas na ERC.

Ontem mesmo, a candidatura apresentou uma queixa formal na Entidade Reguladora para a Comunicação Social, entidade que se obriga à regulação do sector, a quem foram apresentados os factos e as provas na posse da candidatura.

Ainda ontem, a Universidade Católica de Lisboa reagiu à denúncia. Fê-lo mentindo, de novo, agora em comunicado.

Fundamentalmente, a Universidade Católica de Lisboa (responsável pela elaboração da sondagem), alega que apresentou aos inquiridos a designação correcta da candidatura, exibindo uma imagem que, supostamente, seria a simulação apresentada aos inquiridos.

O movimento independente vem, por isso, exibir as verdadeiras imagens e designações, captadas através do print-screen de telemóveis dos jovens inquiridores que realizaram a sondagem.

Nas imagens são evidentes os erros e omissões apontados, assim com a existência da candidatura “fantasma” com símbolo circular, a que nos referimos. A imagem ontem apresentada pela Universidade Católica de Lisboa é, pois, falsa e propositadamente ampliada para dar uma ideia diferente da real.

Mas não seria necessário ter recorrido aos print-screen dos telemóveis dos inquiridores para demonstrar que, no seu comunicado, a Universidade Católica de Lisboa mente. Com efeito, foi entretanto publicada pela ERC o questionário e relatório final, assim como a ficha técnica completa, da sondagem realizada para o JN.

A sua leitura é livre e pode ser consultada por qualquer portuense no link:

http://www.erc.pt/download/YToyOntzOjg6ImZpY2hlaXJvIjtzOjQxOiJtZWRpYS9zb25kYWdlbnMvb2JqZWN0b19vZmZsaW5lLzcwNi4zLnBkZiI7czo2OiJ0aXR1bG8iO3M6MjU6Imd1aWFvLWRlLWVudHJldmlzdGEtcG9ydG8iO30=/guiao-de-entrevista-porto

Nos documentos enviados pela Universidade Católica ao regulador, é bem evidente que o nome de Rui Moreira não consta e que a restante designação apresenta vários erros, de pontuação e de maiúsculas/minúsculas, além de ter lhe ter sido acrescentado o número 2017.

Vai mais longe a Universidade Católica no seu relatório que, repita-se, foi depositado na ERC antes da denúncia feita pela candidatura, ao afirmar, mentindo, que “as listas concorrentes são identificadas pelo nome legal e respectivos símbolos”.

Ora, não apenas se verifica no próprio documento que tal não é verdade, como se demonstra que a imagem apresentada pela Universidade Católica de Lisboa no seu comunicado como sendo a imagem exibida nos telemóveis, é falsa, já que a mesma apresentava apenas os símbolos e, no relatório, é a própria autora da sondagem a afirmar que apresentava a designação.

A gravidade do que está em causa, não apenas nos actos praticados pela Universidade Católica de Lisboa na elaboração das sondagens, mas também por ter tentado intervir, com um comunicado mentiroso, na campanha eleitoral, importa ser denunciada.

Independentemente dos efeitos que estas sondagens possam ter induzido nos eleitores, confiamos na inteligência dos portuenses e estamos certos que saberão, perante os verdadeiros boletins de voto, escolher livremente em quem querem votar.

Após uma campanha, no Porto, em que foram apresentadas nove impugnações contra a candidatura independente – invocando, precisamente, a utilização das palavras “Rui Moreira”; “Porto” e “Partido” – e toda ela marcada por truques, muitas vezes através do uso e abuso e controlo da comunicação social, o movimento independente Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido espera que a denúncia deste caso possa servir para, de futuro, tais práticas serem erradicadas da vida política portuguesa.

Porto, 28 de Setembro de 2017

PS: Para melhor compreensão, apresenta-se um espécimen do verdadeiro boletim de voto.

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