“Estamos preparados para nos próximos meses ir para a rua defender os altos valores que nos unem e pedir aos portuenses que voltem a acreditar em mim, na minha visão de cidade e na equipa que me acompanhará. Sabem que podem contar sempre com a minha voz e a minha força na defesa intransigente do Porto, por mais que me traga perseguições e dissabores. Seja reclamando o nosso justo quinhão junto do poder central, seja negociando questões tão cruciais como a descentralização, o PRR e o novo quadro comunitário, em que pretendemos ser tão exigentes e eficazes como temos sido, reconhecidamente, com os outros fundos europeus”, declarou hoje Rui Moreira, ao final de uma tarde chuvosa, mas que não dissuadiu as centenas de apoiantes que quiseram marcar presença na apresentação da candidatura.
“Quero concluir os projectos que a pandemia atrasou e acredito que tenho condições para projectar um futuro ainda melhor para o Porto e para as suas gentes”, sublinhou Rui Moreira.
Numa intervenção em que atravessou alguns dos mais importantes dossiês destes dois mandatos na liderança da Câmara Municipal do Porto – da obra do Mercado do Bolhão, à construção do Terminal Intermodal de Campanhã, passando pelo projeto do Matadouro “que penou pelos labirintos do Tribunal de Contas”, mas que finalmente está em curso – Rui Moreira destacou ainda os projetos associados a um “triângulo operacional que tem tido nos seus vértices a Coesão Social, a Sustentabilidade e a Cultura”.
Antes, o Professor Valente de Oliveira, que novamente é mandatário da candidatura, referiu que “o Porto reclama qualidade”, incitando os apoiantes a votarem bem, “em quem já conhecemos e deu resultado”. “O mostruário de sucesso”, assim o certifica, considerou. Rui Moreira, acredita Valente de Oliveira, é a pessoa indicada para assumir a presidência da Câmara Municipal do Porto, porque respeita o passado da cidade, “mas também tem visão de futuro”.