14 Novembro, 2024

ASAS de Ramalde: “Investir em associações como esta é investir na qualidade de vida de toda uma geração”

Filipe Araújo, Presidente do Porto, o Nosso Movimento, visitou a instituição ASAS de Ramalde que apoia a comunidade local há 20 anos. O encontro reforçou a importância do apoio social prestado pela ASAS a mais de 1000 pessoas, ajudando atualmente 600 famílias, e evidenciou os desafios enfrentados pela associação e pelas IPSS na cidade do Porto.

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Filipe Araújo regressou à associação ASAS de Ramalde para celebrar duas décadas de trabalho contínuo em prol da comunidade local. “Lembro-me de estar aqui na inauguração da associação há 20 anos, e ver a relevância social do trabalho a manter-se é uma conquista”, afirmou o dirigente, expressando orgulho pelo impacto da instituição em Ramalde.

A ASAS de Ramalde apoia atualmente mais de 1000 pessoas, prestando assistência direta a 600 famílias, algumas no âmbito do protocolo de Rendimento Social de Inserção (RSI), segundo explicou a responsável pela associação. O apoio social da ASAS abrange desde o berçário, infantário e centros de dia até ao Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social Integrado, promovendo ainda atividades culturais, desportivas e de lazer. Contudo, toda a dimensão deste enorme trabalho é desafiante, especialmente devido a escassez de recursos humanos.

Em relação à creche, “o nosso objetivo aqui é capacitar as crianças e as famílias para ocuparem o seu lugar na sociedade”, afirmou a coordenadora Joana Falcão, sublinhando a importância de um ambiente familiar na primeira infância. Esta visita foi acompanhada também pelo Presidente da Direção, Abílio Rodrigues. De acordo com os responsáveis, o prolongamento dos horários da creche e do pré-escolar, superior ao das instituições públicas, muitas vezes limita o tempo das crianças com as suas famílias, o que é crucial para o seu desenvolvimento.

Entre os projetos recentes, destaca-se o programa do cartão-cabaz, destinado a distribuir cabazes de alimentos a 880 pessoas de Ramalde. Com esta iniciativa, cada família recebe um cartão para adquirir bens alimentares nos supermercados, com um cabaz específico conforme o agregado familiar. No entanto, a impossibilidade de dar resposta a todas as famílias causa frustração na comunidade.

Desde 2011, a ASAS aguarda formalização de um acordo com a Segurança Social, que ainda não foi concretizado. Até lá, os utentes contribuem com valores simbólicos de acordo com a sua situação financeira. A associação organiza ainda, em parceria com a Junta de Freguesia de Ramalde, passeios para os idosos.

“Instituições sociais como a ASAS de Ramalde são essenciais para desenvolver um trabalho social sério, em rede e em complementaridade, de forma a que ninguém seja deixado para trás”, sublinha Filipe Araújo.

“É fundamental para a qualidade de vida destas pessoas saírem de casa e envolverem-se em atividades culturais e desportivas. Queremos que conheçam melhor a cidade, pratiquem desporto e melhorem o seu bem-estar físico e mental”, afirmou Joana Falcão, coordenadora do ASAS de Ramalde. O incentivo à mobilidade e ao lazer também visa, segundo a responsável, reduzir comportamentos agressivos em jovens, frequentemente associados ao contexto habitacional adverso em que vivem.

A preservação das infraestruturas é uma prioridade para a ASAS, que enfrenta dificuldades em manter as condições dos espaços devido à falta de financiamento. A coordenadora da ASAS de Ramalde destacou: “Fazer espetáculos com as produções das crianças, seja poesia ou teatro, é das atividades que mais mobilizam as famílias. Ambas as partes expõem-se à cultura e dinamizam-se autonomamente.”

Filipe Araújo encerrou a sua visita com palavras de incentivo à ASAS, partilhando uma visão de cidade comum no apoio à comunidade e feito em complementaridade com as instituições públicas existentes. “O trabalho da ASAS é vital para Ramalde, evidenciando a importância do apoio social feito com grande capilaridade no território. Investir em associações como esta é investir na qualidade de vida de toda uma geração”, concluiu.

 

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