20 Julho, 2018

Cumprimos e prestamos contas

A Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento faz um balanço positivo do primeiro semestre de actividades. Na reunião ocorrida esta semana, que ganhou forma de Assembleia Geral, Francisco Ramos, presidente da Direcção. sublinhou que está satisfeito com o cumprimento sumário do Plano de Actividades, não tendo, contudo, deixado de observar que a Associação nasceu há poucos meses e, por esse motivo, está ainda em fase de crescimento. Para que a dinâmica se mantenha e se intensifique, a participação activa dos associados é fundamental, bem como a adesão de mais cidadãos que se identifiquem com o movimento que norteou as duas candidaturas independentes de Rui Moreira à Câmara do Porto. A abertura e encerramento da sessão foi conduzida pelo Professor Valente de Oliveira, presidente da Assembleia Geral.

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A primeira reunião de balanço da actividade da Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento foi um acto sério de prestação de contas, em todas as suas vertentes. Inicialmente, não estava planeada e do ponto de vista estatutário não era obrigatória, mas “em sede de reunião da Direcção, observámos que faria sentido desenvolvê-la, até para apresentar os compromissos que temos pela frente”, começou por explicar o presidente da Associação, Francisco Ramos, após a abertura da sessão ter ficado a cargo do Professor Valente de Oliveira, presidente da Assembleia Geral.

“Esta é uma etapa importante e reforça o percurso que nos propomos a fazer, com transparência e prestação de contas à moda do Porto”, reforçou o presidente acerca da pertinência da reunião de balanço, ocorrida no salão nobre da União de Freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos (pólo de Massarelos).

Numa lógica comparativa entre o Plano de Actividades que foi apresentado na primeira reunião de associados, no início de Fevereiro, e as acções que realmente se executaram, o escrutínio de Francisco Ramos foi ao pormenor.

A estrutura do Plano – os seus objectivos internos e externos – suscitaram a avaliação do presidente, que foi dando nota aos associados do seu cumprimento total ou, em alguns casos, parcial.

Detalhadamente, o mês de Fevereiro fechou-se exactamente conforme planeado: realizou-se a primeira reunião de associados, e organizou-se a primeira sessão das reuniões mensais com os vereadores eleitos pelo Movimento Independente. A estreia coube ao vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, responsável pelo Pelouro da Inovação e do Ambiente.

Para Francisco Ramos, o arranque foi “muito positivo”, cumpridas em pleno as duas actividades previstas. E, referindo-se ao ciclo de reuniões com os vereadores, assinalou que, para além de terem o mérito de colocar os responsáveis pela governação da cidade a apresentar projectos de relevo, sujeitando-os ao escrutínio dos associados, cumpriram o propósito de “ir ao encontro das instituições”, envolvendo-as, tanto quanto possível, na discussão dos temas. “Este envolvimento com a cidade é crucial”, frisou Francisco Ramos, recordando ainda que, para a reunião com Filipe Araújo, as portas da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto abriram-se sem hesitar.

No mês de Março, estavam inicialmente previstas três actividades: um jantar temático sobre o Pavilhão Rosa Mota; a activação do Conselho Consultivo (órgão da Associação que deve reunir trimestralmente); e a segunda reunião com vereadores, prevista com a vereadora Catarina Araújo, responsável pelo Pelouro da Juventude e Desporto e pelo Pelouro dos Recursos Humanos e Serviços Jurídicos.

Com efeito, realizaram-se duas e não três actividades. No início de Março, o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, e o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, apresentaram o projecto para o Pavilhão Rosa Mota, e explicaram também como a partir dele se vai reconfigurar a parte ocidental da cidade. Sem a concretização da primeira reunião do Conselho Consultivo, “que deverá arrancar em Setembro”, o final do mês foi reservado a uma reunião com o vereador Ricardo Valente, responsável pelo Pelouro da Economia, Turismo e Comércio, porque “havia assuntos sobre estas áreas que estavam mais na ordem do dia”, esclareceu Francisco Ramos. Desta feita, a reunião foi realizada na Blip, empresa tecnológica do Porto, com projecção no mundo.

Ao mês Abril, voltou a cumprir-se o calendário. Foi tempo de o movimento “abrir e liderar temas de interesse para a cidade”, tal como a estrutura externa do Plano o exige, com a concretização da primeira sessão das “Conversas à Porto”. O tema escolhido pela Direcção, que contou com a anuência de Rui Moreira, foi a descentralização e a regionalização.

“Destaco esta acção como um dos momentos altos do semestre. Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, honrou-os com a sua presença num jantar que contou com um elevado número de participantes, mais de 150 pessoas. O debate, moderado pelo presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite, foi interessantíssimo”, afirmou o dirigente da Associação Cívica. Além de que, recordou, o governante madeirense teve a coragem de “dizer que Rui Moreira é o líder natural para encabeçar esta discussão no país”. Mesmo que o tempo tenha vindo – “infelizmente” – dar razão ao movimento sobre a pertinência do tema, Francisco Ramos não esqueceu que, há três meses, o encontro/debate contou com maior projecção mediática nos órgãos de comunicação da Madeira do que no continente.

Este é, de facto, um assunto que interessa à Associação Cívica. Tanto que, recordou o seu presidente, está a ser desenvolvido um estudo exaustivo pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, cujos resultados deverão surgir nos próximos meses, sendo depois devidamente divulgados.

Ainda em Abril, foi a vez de o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, apresentar no Espaço Mira, em Campanhã, o plano urbanístico que está a ser gizado e executado na zona oriental da cidade, cruzando-o com a construção da nova ponte sobre o Douro. Esta foi a actividade que marcou também o início das reuniões abertas a não-associados, por sugestão de Rui Moreira. E Francisco Ramos não tem dúvidas em dizer que “só nos fortalece estarmos sujeitos ao escrutínio de todos os cidadãos”.

A partir de Maio, observou-se a necessidade de diminuir o número mensal de eventos: de dois para um. Como expôs o presidente da Direcção, foi algo muito debatido no órgão directivo, “se estaríamos ou não a sobrecarregar os associados com muitas actividades”, pelo que se deixou para o mês seguinte o jantar temático previsto.

O protagonista do mês de Maio foi o vereador da Educação, Fernando Paulo, que apresentou detalhadamente, na Escola EB1 da Pasteleira, todos os investimentos e projectos do Município – actuais e futuros – para a área educativa, perante uma sala cheia “de alunos” atentos.

Em Junho, mês de intensa actividade municipal, concretizou-se novo jantar temático, desta vez sobre o projecto de reconversão do antigo Matadouro Industrial, que, por esta altura, já tinha vencedor do concurso. Novamente, uma sessão altamente participada para ouvir falar Rui Moreira sobre uma obra em Campanhã que atraiu um investimento privado na ordem dos 40 milhões de euros.

Chegados ao mês de Julho, “fazia todo o sentido fazer uma reunião de balanço”. No total, nove actividades marcaram os primeiros seis meses de vida da Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento.

Visibilidade externa em crescendo

As plataformas digitais, como seja o site do Movimento e as redes sociais (Facebook e Instagram), são as principais ferramentas na estratégia de divulgação das actividades da Associação Cívica. Complementarmente a estes dois canais, o presidente do Porto, o Nosso Movimento considera crucial a presença nos órgãos de comunicação social.

Nestes seis meses, foram três os momentos a destacar na imprensa: o anúncio do lançamento do Porto, o Nosso Movimento, no semanário Expresso; a entrevista de Francisco Ramos ao Jornal de Notícias em Abril, que teve grande impacto nas plataformas digitais; e, já em Maio, a entrevista televisiva ao Porto Canal.

Para além de alavancar a notoriedade da Associação, estas publicações “funcionam como escudo político aos protagonistas da governação da cidade”, algo que, antes da criação formal da Associação Cívica, não existia de forma organizada, notou o presidente.

E, nestes meses, o Porto, o Nosso Movimento fez ainda questão de ter um papel activo, não só na defesa dos protagonistas, mas também na defesa do programa sufragado pela maioria dos portuenses. Nessa medida, foram emitidos e partilhados vários comunicados, sobre os mais variados temas. Em particular, Francisco Ramos destacou o comunicado mais recente, sobre a descentralização, que foi publicado no Expresso.

Balanço positivo

De acordo com a análise da Direcção, há seis aspectos positivos a destacar no balanço: o cumprimento global do plano de actividades; a organização da Associação (mesmo ao nível das reuniões periódicas da Direcção); o envolvimento dos protagonistas da Câmara do Porto, não deixando Francisco Ramos de agradecer “a presença assídua da equipa de vereadores em todas as actividades”; o papel de escudo político que, sublinhou, “é muito importante” (deu como exemplo a entrevista ao JN, em que, de acordo com a sua opinião, disse que a recandidatura de Rui Moreira ao terceiro mandato pode acontecer, se a coligação negativa entre PS e PSD perdurar na cidade e impedir o autarca de cumprir o seu programa nos oito anos estabelecidos); a franca adesão dos associados e não-associados às actividades; e a afirmação da Associação, que em pouco tempo, “conseguiu impor-se no ringue político da cidade de forma coerente e consistente”.

Por outro lado, observou o presidente da Direcção, o interesse suscitado pelos eventos do Porto, Nosso Movimento não está em linha com o crescimento do número de inscrições de associados. Também ao nível da presença/disponibilidade da Associação em alguns dossiês é possível ir mais longe.

Nos restantes pontos da ordem de trabalhos, constou ainda a apresentação de contas, e a análise/discussão da actividade da Associação Cívica.

Em suma, o balanço do primeiro semestre é positivo e será dada continuidade ao percurso que se iniciou em Dezembro de 2017, com a criação do Porto, o Nosso Movimento: manter-se-ão as reuniões com os vereadores, os jantares temáticos e as Conversas à Porto, como estrutura-base das actividades.

A fechar a reunião, o professor Valente de Oliveira não deixou de elogiar o empenho do presidente da Direcção, Francisco Ramos, mesmo com a sua vida profissional muito preenchida: “Sempre o vi preparar as coisas com este empenho, este método e esta seriedade, que é o timbre dele”.

 

 

 

 

 

 

 

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