Na opinião de Rui Moreira, “a educação é um dos sectores em que podemos fazer a diferença, à semelhança do que já fizemos com a cultura”, e a Câmara do Porto pode ir mais longe naquilo que são a definição das linhas programáticas para a área educativa. Agilizando processos, diminuindo a burocracia, executando projectos que, efectivamente, tenham implicações práticas ao nível da melhoria da qualidade do ensino e na relação triangulada escola-aluno-professor.
Para Rui Moreira, que falava no final do jantar que reuniu perto de uma centena de professores e profissionais ligados ao ensino, é imprescindível o envolvimento dos alunos no contexto dos programas educativos e culturais que a escola promove. “O sentimento de pertença”, segundo o candidato, é fundamental na construção da sua auto-estima e igualmente importante no combate à exclusão social. Um trabalho que, reconhece Rui Moreira, “não pode ser feito de um dia para o outro”, mas que se orgulha de já ter iniciado no actual mandato, com projectos como o OUPA ou o Cultura em Expansão, criados e dinamizados pelo pelouro da Cultura.
“A Educação exige um trabalho de abelha”
O candidato independente explica a analogia. “O trabalho da colmeia é comunitário, as abelhas trabalham para o bem comum”. É esta a sua interpretação da cooperação em rede que as escolas do Porto e, numa perspectiva mais alargada, todos os estabelecimentos de ensino das “cinturas da cidade” devem desenvolver. Um compromisso de futuro que, assegura, a sua equipa está em condições de concretizar pelo conhecimento que tem do território. Um território que, mesmo nos limites da própria cidade, é diferenciado e onde, por conseguinte, as metodologias são adaptadas à realidade vigente, garante.
“Mais do que a edificação de barricadas, é necessário que todos nos entendamos, no sentido de elevar este pilar do Estado Social a um patamar superior”, propôs Rui Moreira.
“Temos que olhar para a educação como futuro”
É em Fernando Paulo que Rui Moreira vê o rosto do programa da Educação no Porto. Reconhecido pela sua competência por governos e ministros à esquerda e à direita, o candidato à vereação pelo Nosso Partido é o Porto tem um profundo conhecimento em matéria de educação pública, consolidada ao longo de duas décadas como vereador desta área noutro concelho, e fruto ainda da sua experiência enquanto docente.
Há quatro anos, a meta foi eleger o quarto vereador, “que era o Paulo Cunha e Silva para a Cultura”, explicou Rui Moreira. Hoje, acrescenta, “o movimento independente é mais ambicioso e pretende eleger o sétimo da sua lista, Fernando Paulo”. A 1 de Outubro, o Porto é por aqui.