A micro-câmara, colada numa dessas pastas de arquivo, captou imagens inéditas e curiosas que nos dão uma visão diferente de um complexo processo que mobilizou milhares de portuenses para que, de novo, um grupo de cidadãos independentes pudesse ir a votos.
Quem concorre pelos partidos não tem que recolher assinaturas, tendo para tal a vida simplificada, mas também é verdade que dificilmente vive momentos de união, dedicação e humor como vivemos na nossa candidatura.
Da sede de campanha, na Avenida dos Aliados, até às mãos de funcionários judiciais, passando pela alucinante viagem a bordo da “avozinha pão-de-forma”, ponha-se na pele de uma pasta de arquivo que guarda a alma de uma cidade liberal e diferente, que não se deixa subjugar pela vulgaridade e pela normalidade.