O desfile, que inicia na Cantareira e termina na praia do Ourigo, com o tradicional “banho santo”, envolve, todos os anos, a população local num trabalho que inicia com meses de antecedência. Afinal, estamos a falar de um Porto que se mantém fiel às tradições, e que, orgulhosamente, apresenta ao país um cortejo de papel centenário, cujos trajes resultam de afincadas horas de “corta e cose”, feitos pelas mãos dos próprios participantes.
Este ano, na pele de candidato à Câmara do Porto, Rui Moreira, acompanhado pela sua equipa de candidatos e pelos seus apoiantes, decidiu viver o cortejo sob outra perspectiva, misturando-se entre a multidão, observando atentamente as verdadeiras obras de arte de papel que o corpo do cortejo envergava. Em mais uma edição, os blocos surpreenderam na confecção exímia dos trajes, dando expressão a temas tão distintos como o futebol, a música, a lusofonia e até a política.
Não restam dúvidas de que o nosso Porto é também tradição. Um cortejo organizado pela União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, que recebe o apoio da Câmara do Porto, mas que parte, fundamentalmente, da mobilização da comunidade local, inserida em diversas associações e colectividades da Foz do Douro.
Nesta manhã, Rui Moreira não fugiu ao seu papel. Ao papel de candidato do movimento independente à Câmara do Porto. Há dúvidas de que o Porto também é por aqui?