A associação cívica Porto, o Nosso Movimento continua a ouvir a cidade e os anseios de muitos dos seus principais atores. Os dirigentes e autarcas que integram o movimento independente conversaram com a direção do Perpétuo Socorro, conheceram os projetos futuros e testemunharam a vontade de fazer mais em prol da comunidade.
“Um dos grandes projetos que temos agora em mãos é a abertura da creche, que nos permitirá chegar a todos os ciclos e faixas etárias. Recorde-se que o Perpétuo já possui Jardim de Infância, escola de 1º ciclo, Externato – 2º e 3º ciclo, Escola Profissional e um Centro de dia. A ação em todas estas dimensões faz parte dos valores em que acreditamos: a promoção da intergeracionalidade e o diálogo constante com a Cultura. É esta formação e qualificação que consideramos que faz a diferença e que, por isso, imprimimos na instituição”, adianta Rui Santiago, Presidente da direção da IPSS.
Filipe Araújo, Presidente da associação cívica, salienta a preocupação com a criação de relações entre gerações. “O Porto precisa disso. O tecido social da cidade sofreu uma alteração profunda nos últimos anos. Assistimos a um envelhecimento acelerado de uma parte da população, o que naturalmente cria desafios. Por exemplo, no parque habitacional, com algumas casas com 50 anos que não dispõem de condições hoje perfeitamente normais, como os elevadores”.
A propósito do novo investimento, o dirigente recorda que, “felizmente, a população do Porto está a crescer e temos também mais crianças na cidade. Por isso mesmo, o Município está a apoiar a criação de novas creches, pelo que saudamos com agrado a iniciativa do Perpétuo. Na última década, o Porto foi capaz de atrair investimento, criar emprego e revitalizar a economia. Este tipo de investimentos comprova isso mesmo”.
A IPSS conta ainda com parcerias em diferentes campos, como o desporto e a área social. Um dos exemplos é cedência de um espaço a um grupo de mulheres do médio oriente – sírias, egípcias e marroquinas – que trabalham juntas diariamente na produção de sabonetes naturais. Um grupo que está a crescer, que permite às participantes criarem laços, e resulta de uma parceria com uma associação que desenvolve trabalho de integração de mulheres daquela zona geográfica do mundo.
“O Perpétuo é uma instituição com trabalho verdadeiramente meritório, que alcança toda a comunidade, dos 0 aos 100 anos. É um apoio ímpar à população desta zona da cidade. O Porto precisa destas instituições, que trabalham com todas as gerações colocando-as em interação, em prol de uma cidade melhor”, conclui Filipe Araújo.