Uma espécie de “Italian Job” à portuguesa, neste caso “Porto Job”. O novo sistema de gestão de tráfego da cidade, a implementar nos próximos cinco anos, tornará a cidade mais moderna, transitável, permitindo ganhos em qualidade de vida e maior conforto para as populações.
Actualmente, a tecnologia implementada está desactualizada, “obseleta” até, e incapaz de corresponder com a eficácia desejada em caso de acidentes ou condições climatéricas adversas. O sistema actual, herdado por este executivo e com contrato até 2017, será substituído nos próximos quatro anos por outro muito mais moderno, num investimento que atingirá os 10 milhões de euros.
Através da monitorização remota, feita a partir do renovado Centro de Gestão Integrada, e com ligação por fibra óptica da Porto Digital, poderá articular-se a luminosidade os semáforos, de acordo com fluxos de trânsito da cidade. Adicionalmente, o novo sistema prevê a instalação de novas câmaras de videovigilância de tráfego e o controlo de acessos e sinalização dinâmica, para as ruas pedonais do Porto.
Actualmente, existem 289 instalações luminosas na cidade, a maioria delas de gestão local, facto que obriga as brigadas municipais a agir localmente sempre que se verifica alguma situação anómala. Menos de 50% destas instalações estão, na verdade, preparadas para uma gestão remota que não é actualizada há quase 25 anos. Com a nova tecnologia de última geração, que substituirá o sistema de gestão de tráfego de 1993, a vereadora do pelouro da Mobilidade, Cristina Pimentel, e o vereador da Inovação e Ambiente, Filipe Araújo, falam num autêntico “salto no tempo”.
Um salto que até ao final de 2017 se efectivará, após a avaliação das três propostas apresentadas no âmbito do concurso público que foi lançado.