Desenvolvido a partir de três eixos (apoio à habitação, apoio e inclusão dos cidadãos com deficiência, e apoio a IPSS e outras instituições com fins lucrativos), o programa Porto Solidário – Fundo de Emergência Social pode conhecer novos contornos em breve.
Foi durante o 2º Encontro Nacional de Cuidadores Informais de Alzheimer e Demências Similares, organizado pela eurodeputada Marisa Matias em meados de junho, que o presidente da Câmara do Porto admitiu que o Fundo, implementado há três anos pelo seu executivo, possa também estender-se aos cuidadores dos doentes de Alzheimer.
Consciente das dificuldades que as famílias que lidam de perto com esta doença atravessam, Rui Moreira afirmou que o município “está disponível para receber e aprovar, no âmbito do Fundo de Emergência Social, uma candidatura a um programa que apoie diretamente este tipo de cuidadores”.
Recorde-se que o Porto Solidário – Fundo de Emergência Social foi implementado em 2014 e resulta de uma medida proposta pelo movimento de cidadãos independentes “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido” no período da campanha eleitoral de 2013. Nessa altura, Rui Moreira considerava que autarquia tinha condições para avançar com um fundo social de dois milhões de euros por ano.
Após três anos de aplicação do Fundo, que atualmente dispõe precisamente da dotação de dois milhões de euros por ano no orçamento no município, foram ajudadas mais de 1.000 famílias de toda a cidade.
