A intenção de Rui Moreira é que o próximo Executivo que tome posse após as eleições autárquicas de 2017, “seja ele qual for”, possa implementar a taxa turística se for essa a sua vontade. Para isso, há que começar, desde já, a fazer o trabalho de casa, até porque o processo desenvolve-se ao longo de várias fases, antes mesmo que possa ser inscrita no orçamento de 2018.
Desde já, pode dar-se início ao procedimento de elaboração do regulamento da taxa turística, cujo tema estará em discussão pública durante os meses de Verão. Simultaneamente, está a ser feito o estudo económico sobre a implementação da medida.
Para Rui Moreira, como já publicamente expressou, a receita da taxa serviria para mitigar a pegada turística da cidade, através do investimento na reabilitação urbana por via do incentivo ao mercado da habitação no centro do Porto.
Em contraponto, a taxa turística de Lisboa, que entrou em vigor em 2016, tem por objectivo financiar novas campanhas de promoção para acentuar a procura da capital enquanto destino turístico. Segundo Rui Moreira, que não se revê nesta estratégia de Lisboa, replicar este modelo no Porto “não faz qualquer sentido”.