6 Julho, 2017

Centro Social de Miragaia: “A Câmara do Porto foi a única entidade que não nos bateu com a porta”

Rui Moreira desafiou ontem as funcionárias do Centro Social e Paroquial de Miragaia a apresentarem um projecto de acção social que ocupará instalações da autarquia, disse à Lusa a directora pedagógica, numa notícia citada pela edição online do Diário de Notícias.

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Segundo Carmo Marques, a reunião com Rui Moreira “pode abrir uma porta”, num encontro em que o autarca “mostrou que a Câmara não pode fazer nada”, embora se tenha manifestado “solidário” com as trabalhadoras após a decisão da Diocese do Porto de encerrar no final de Agosto o centro social.

Esta Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) foi fundada em 1961 e tem actualmente 25 trabalhadoras que prestam serviço a cerca de 200 utentes em diversos domínios como creche, pré-escolar, ocupação de tempos livres, centro de dia e apoio domiciliário.

“O que ele nos disse é que pode abrir uma porta, não para o Centro Social de Miragaia, que não tem futuro mas para, num espaço camarário, poder vir a criar uma instituição de solidariedade social que possa atender às necessidades daquela freguesia”, relatou a responsável do CSPM.

Recusando a ideia de que o projecto seja para abranger tanto as funcionárias como os utentes da instituição, Carmo Marques afirmou que a proposta do autarca portuense visa resolver uma parte do problema.

“O que nos deu a entender é que é um projecto que teremos de ser nós a apresentar, o espaço físico que nos foi mostrado não é grande, pelo que temos de analisar a questão, e nem é possível, acho eu, abranger as 25 trabalhadoras”, disse.

“É a primeira vez que não nos é fechada, totalmente, a porta”, resumiu Carmo Marques da reunião com o autarca portuense.

Admitindo que a notícia “traz alguma esperança e alguma energia para poder pensar noutra possibilidade”, a directora do CSPM disse ser agora “tempo de pensar e de analisar numa altura em que o ano lectivo está a terminar e as trabalhadoras muito desgastadas”.

“Não nos foi dado nenhum prazo, apenas fomos sensibilizadas para a questão do orçamento da Câmara para o próximo ano”, observou a porta-voz de um grupo de trabalhadoras em funções até 31 de Agosto.

Frisando ter sido a Câmara “a única entidade que não bateu a porta”, Carmo Marques considera que o projecto as “obriga a pensar, a fazer um esforço”, lembrando não se tratar de “um prémio”, mas antes de algo que depois ainda terá de receber “a aprovação da Segurança Social”.

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