Os primeiros sinais animadores partiram da consultora Ernest & Young, que em dois estudos recentes sobre o tecido empresarial do Porto chegou a duas conclusões: que o interesse das empresas pela cidade escalou nos últimos dois anos, e que o Porto é a cidade portuguesa mais atrativa quando se trata de novos investimentos e criação de postos de trabalho no país.
Agora é a CCDRN a referir que o Porto é, em boa medida, responsável pela diminuição do desemprego da região norte. No documento apresentado refere-se que a Área Metropolitana contribuiu, sozinha, para um decréscimo de cerca de 50% neste indicador, uma percentagem que se pode traduzir em cerca de menos 201 mil desempregados.
Só este ano, estima-se a criação de 1600 postos de trabalho qualificados no Porto, provenientes do sector das TIC. Este poder de atracção de investimento externo e interno que a cidade está a gerar, extravasa a economia de emprego, beneficiando também a reabilitação urbana, uma vez que parte das empresas que nos últimos três anos têm escolhido o Porto para desenvolver os seus negócios, opta por comprar edificado para reconstruir, ou arrenda-o já requalificado.
Com um ecossistema empreendedor cada vez mais sólido, que recebe o suporte de organismos municipais como o Invest Porto e, mais recentemente, o Scale Up Porto, os resultados estão à vista. Na cidade coabitam a Euronext, a Critical Software, o Natixis, a Hostelworld, o District Offices and Lifestyle, o Founders Founders, a Talkdesk, a Bottlebooks e a Fábrica de Cerveja Portuense, entre muitos outros projectos empresariais de relevo.