Luís Valente de Oliveira não se arrepende de em 2013 ter exercido a sua influência para convencer Rui Moreira a liderar um movimento independente pelo Porto. Um movimento de cidadania que germinava, à medida que a insatisfação de um grupo considerável de portuenses aumentava, face às propostas de cidade retumbadas pelos habituais arcos partidários. Sabia Luís Valente de Oliveira, actual mandatário da candidatura independente, que Rui Moreira apresentava uma proposta de cidade “rigorosa, que prometia ser vencedora”.
Passados quatro anos, diz sem hesitações que a cidade mudou, que há “um novo impulso no seu desenvolvimento” e que, em quatro anos de liderança do movimento independente “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido”, a cidade projectou-se.
Para o mandatário, a fórmula de sucesso foi simples. Um grupo que começou por ser pequeno em número, mas que cedo se tornou grande pela coesão dos seus membros. Que enfrentou dificuldades no caminho pela afirmação, constrangimentos financeiros até, que permitiram o fortalecimento do espírito de missão. Um grupo sem uma máquina partidária que o sustentasse, mas que descobriu com poucos recursos elevar a campanha eleitoral com a sua simplicidade e autenticidade.
Para o Professor Valente de Oliveira aquela postura foi determinante, pois como referenciou na sua intervenção “as pessoas gostaram da forma descontraída, simples e natural, como foram contactadas”, acrescentando ainda que após a vitória a 29 de Setembro de 2013, “a maneira de governar foi a correcta” e que o rigor imperou.
Iniciou o seu discurso na tarde do dia 1 de Julho, nos Jardins do Palácio de Cristal, dizendo que “há quatro anos, um grupo grande de portuenses não se revia em nenhum dos candidatos à Câmara”. Finalizou dizendo que agora há um “espírito de confiança” que se sente, e de acordo com o Professor, é o mais importante na política.