22 Julho, 2021

Maioria na Assembleia Municipal permite acelerar as reformas de que a cidade precisa

Na apresentação da renovada lista de candidatos à Assembleia Municipal do Porto, liderada por Miguel Pereira Leite, Rui Moreira pediu a maioria absoluta para o órgão autárquico. O candidato à Câmara do Porto defendeu que a Assembleia Municipal deve ser “um factor de aceleração” de reformas e “não um instrumento de travagem”, e assinalou ainda que a constituição da lista representou “um exercício disruptivo de independência, em contraste com o modus operandi dos partidos”, que perpetuam os militantes no poder e têm medo da renovação e da regeneração.

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Rui Moreira quer, desta vez, o “Concílio do Porto” a ir mais longe, porque os próximos anos vão exigir, ainda mais, a afirmação de “uma voz forte e que seja ouvida fora de portas”, disse ao final da tarde de ontem nos Jardins do Palácio de Cristal, local escolhido para a apresentação.

Como sustentou, uma maioria na Assembleia Municipal daria a oportunidade de andar mais depressa no que respeita à missão de exigir e reivindicar sempre mais para o Porto. “Houve matérias que tivemos de adiar, em que não pudemos tomar uma decisão tão firme como gostaríamos, porque não tínhamos maioria na Assembleia Municipal”.

Deu três exemplos. “Vejam o vergonhoso processo de descentralização. Estão a passar-nos tarefas sem passarem para nós competências o cheque respetivo”. A par da descentralização, a relação conturbada com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) também não foi esquecida. “As outras forças políticas que estão representadas na Assembleia Municipal estão comprometidas com a Associação Nacional dos Municípios. São capazes de nos dar razão, mas não querem pôr em risco os equilíbrios”, afirmou Rui Moreira que, em tempos, chegou a propor que o Município do Porto se desvinculasse da ANMP.

No mostruário de exemplos, incluiu ainda a necessidade de acelerar matérias como o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

“Precisamos de reformas, que nem sempre as corporações, os jogos políticos e até mesmo o clientelismo nos permite implementar”, reforçou o candidato à Câmara Municipal do Porto, voltando a preencher com casos concretos as suas reflexões.

O exemplo mais recente e paradigmático surge das dificuldades por que passou a aprovação do novo Plano Diretor Municipal. “Para a aprovação deste tão importante instrumento, que é estrutural, porque é a lei da cidade para os próximos anos, fomos confrontados com ataques verdadeiramente inesperados, por mero taticismo político”. “Se tivéssemos de começar de novo, um ano não bastaria para apresentar um novo PDM”, acrescentou.

O Plano Diretor Municipal, detalhou Rui Moreira, permitirá “duplicar a área verde da cidade” e aumentar a habitação acessível, “tendo como pano de fundo a recuperação demográfica de uma classe média que há muito teve de sair da cidade, e a promoção da competitividade, da economia, do emprego, que é uma área fundamental para a promoção da nossa coesão territorial”.

Por isso, rematou. “A Assembleia Municipal tem de ser um fator de aceleração, não pode ser um instrumento de travagem”.

Novos rostos representam mais de 50% da lista

Em 25 lugares há 15 novos rostos que vão a votos. Rui Moreira avançou que a constituição da lista representou “um exercício disruptivo de independência em contraste com o modus operandi dos partidos que, como se sabe, perpetuam os seus militantes no poder, fogem e têm medo da renovação e da regeneração, que nós aqui orgulhosamente corporizamos”, declarou. Vitalidade essa que “não é um desmérito para os que saíram”, esclareceu o número um na lista à Câmara Municipal do Porto.

Na sessão pública que contou com dezenas de apoiantes na Avenida das Tílias, Miguel Pereira Leite fez referência ao “imenso orgulho” por ser o primeiro candidato de uma lista com “elevada qualidade” e “com preparação para o debate político”. Antecipando que será uma lista “una na sua atuação mas plural no seu debate”, destacou ainda como mais-valia a “diversidade de formações, experiências, e de percursos pessoais, profissionais e até políticos” da sua composição.

Sem esquecer os independentes que já deram o seu contributo à causa pública, dirigiu um cumprimento “com muito afeto e reconhecimento a todos aqueles que foram candidatos e eleitos em anteriores mandatos e prestaram o seu louvável serviço a esta cidade”.

Aclarando ainda que o foco foi sempre o de “um Porto independente das ideologias e independente das agendas centralistas que recorrentemente nos querem impor”, Miguel Pereira Leite replicou as palavras de Rui Moreira, para sublinhar a importância da maioria na Assembleia Municipal. “Os próximos quatro anos serão fundamentais para o Porto. Vamos ser exigentes, não para fazer obras faraónicas, mas para cuidar das pessoas”.

Nessa perspetiva, esclareceu que mais pode ser feito no plano da Assembleia Municipal, que “tem competência para tomar posição perante quaisquer outros órgãos do Estado ou entidades públicas sobre assuntos de interesse para o Município”.

“Temos de nos esforçar para que os portuenses reforcem a nossa presença”, concluiu.

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