[Foto retirada do Portal de Notícias do Porto. Créditos: Miguel Nogueira]
Na sequência do hediondo ataque por parte do Hamas a Israel no passado dia 7 de outubro, o Executivo da Câmara do Porto condena uma ação que atenta “contra os valores em que esta cidade foi fundada e que continuam a nortear a nossa vida em sociedade. Um ato tão violento e desprezível é manifestamente hostil aos princípios pelos quais a cidade do Porto historicamente lutou e que estão no seu ADN, como a liberdade, a dignidade humana, a tolerância e a solidariedade”.
O voto, apresentado pelo Movimento Independente, manifesta ainda “condolências às vítimas da chacina ocorrida no dia 7 de outubro. Importa lembrar que o ataque do Hamas foi dirigido a um estado democrático, reconhecido internacionalmente e com o qual Portugal tem relações diplomáticas próximas e fortes”. Paralelamente, o Executivo apela ao estado de Israel que “atue com racionalidade e proporcionalidade em Gaza”, cumprindo o estabelecido pelo Direito Internacional.
Com efeito, a salvaguarda de vidas civis foi bem expressa entre as preocupações salientadas pelo Município, que insistiu na necessidade urgente de garantir a ajuda humanitária. Assim, importa assegurar “a abertura de corredores humanitários e, não fechando a porta a negociações que permitam rapidamente chegar a um cessar-fogo, recuperar os reféns israelitas e caminhar para uma efetiva solução de dois estados”.
Para o Executivo da Invicta, nada justifica o que aconteceu no início do mês: “Nenhuma causa ou fé, nenhum ressentimento ou injustiça, autorizam ou justificam a barbárie perpetrada sobre jovens que se divertiam num festival de música e sobre famílias, incluindo crianças e bebés, surpreendidas em suas casas”. Importa agora não “responder ao ódio com mais ódio, à barbárie com mais barbárie, ao terrorismo com mais terrorismo”.
Leia aqui o texto completo do “Voto de condenação do ataque terrorista do Hamas e apelo a Israel para que respeite o direito internacional e permita a ajuda humanitária“.