A apresentação detalhada do projecto esteve a cargo do arquitecto Pedro Baganha, que sublinhou que “o terreno tem um elevado potencial e uma belíssima exposição”. Desde logo, em termos de acessibilidades é envolvido pela VCI, dispondo também de uma rede de transportes públicos próxima. Em termos de área, são perto de 30 mil metros quadrados, para uma construção entre 200 a 250 fogos.
Sobre este aspecto, o número total de casas será mesmo um dos indicadores que a Câmara Municipal vai considerar na selecção do promotor do concurso público, já que a proposta que mais fogos garantir à autarquia vê majorada a sua classificação final. O projecto, que avança caso o Nosso Partido é o Porto vença as eleições, será o primeiro na cidade destinado a “habitação para a classe média com rendas condicionadas”, explicou Pedro Baganha.
O custo do investimento privado previsto é de 20 milhões de euros, com o benefício da cedência dos terrenos por parte da autarquia portuense. O modelo, aliás, é semelhante ao que foi aplicado no Bairro Rainha D. Leonor no âmbito da habitação social, assinalou Rui Moreira. Por seu turno, o Monte da Bela é um projecto pioneiro na cidade dirigido à habitação da classe média.