No âmbito do seu recente e subserviente casamento com o PS, negociou o dote e conseguiu ver aprovada uma lei que tem como único alvo óbvio o movimento que venceu as duas últimas eleições no Porto, e libertou a cidade do cinzentismo ‘riista’. Ou seja, uma lei à medida, à medida da sua birra.
Assim, o Movimento fica impedido de se recandidatar com o nome com que venceu as últimas eleições, não podendo utilizar a palavra “partido” e não podendo utilizar o nome do candidato à Câmara nas siglas das listas concorrentes às Freguesias.
Tudo isto engendrado, como é indesmentível, para enganar e confundir o eleitor, e com o topete de afirmar nos considerandos que é isso que se pretende evitar.
Hoje é, por isso, um dia triste para a democracia e de júbilo biliar para o Dr. Rui Rio. Não é por isso, ainda assim, que desistiremos. Para isso, terão de inventar um outro proibicionismo qualquer.
Mas, com todo o “fair play”, deixamos aqui um desafio ao Dr. Rio:
Apresente-se como candidato ao Porto com os poucos do PSD que ainda o apoiam, peça apoio aos seus “compagnons de route” e aliados do PS e, já agora, convide o Chega. Chame-lhe coligação Rio, porque a lei permite isso aos partidos, e venha a jogo. Às claras. O Porto cá os espera!