29 Julho, 2021

Patrícia Rapazote em Ramalde é certeza de experiência, competência e proximidade à população

Patrícia Rapazote é “valor acrescentado” para Ramalde e uma “aposta forte” de Rui Moreira para a freguesia do Porto que viu crescer a sua população residente em 2,2%, de acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021. O percurso autárquico na Junta de Freguesia a que se candidata pelo Grupo de Cidadãos “Aqui Há Porto” iniciou-se há praticamente duas décadas, tendo os últimos oito anos sido preenchidos com a presidência da Assembleia de Freguesia de Ramalde. “Portuense de gema, Ramaldense de coração”, Patrícia Rapazote soma o conhecimento profundo que tem de Ramalde à proximidade com as pessoas. E garante: se for eleita quer que a Junta de Freguesia seja “casa aberta” para os Ramaldenses.

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Na apresentação que decorreu, ontem ao final da tarde, na Cidade Cooperativa da Prelada – no Jardim Sarah Afonso (a maior cooperativa habitacional do país, onde vivem cerca de 6 mil pessoas), Patrícia Rapazote disse ao que vinha rodeada pela sua equipa, e ao lado de Rui Moreira e dos dois últimos presidentes da Junta de Freguesia de Ramalde, Manuel Maio e António Gouveia (presidente ainda em exercício, que por sua opção não se recandidata).

“O meu contacto com Ramalde e as memórias que tenho daqui vêm de longe”, introduziu a bioquímica que, não suportando a apatia do laboratório, se voltou para as ciências farmacêuticas e, mais tarde, enveredou pela área dos recursos humanos, onde pôde fazer aquilo que verdadeiramente gosta: trabalhar com pessoas, disse diante de dezenas de apoiantes.

Ainda hoje o faz, havia mais tarde de completar Rui Moreira na sua intervenção, sugerindo que, “por humildade”, Patrícia Rapazote omitiu ser atualmente adjunta do presidente da Câmara. Uma das suas funções passa, precisamente, por “articular os interesses da Câmara com os interesses das juntas”. “A Patrícia tem esse engenho”, sublinhou Rui Moreira.

Engenho esse fruto de uma vasta experiência autárquica em Ramalde. “São já quase duas décadas de trabalho e dedicação a este território”, primeiro como membro da Assembleia de Freguesia e nos últimos oito anos como presidente deste órgão autárquico, partilhou a candidata.

Esta relação profundamente afetiva a Ramalde, não lhe tolda, contudo, a visão pragmática. Patrícia Rapazote caracteriza-a como uma freguesia “de contrastes socioeconómicos, onde ainda é possível conviver com os três setores da economia”, porque Ramalde mantém no seu ADN o passado rural, a par do desenvolvimento industrial e da proliferação do setor dos serviços.

Por tudo isto, Ramalde “é um território cheio de oportunidades e de projetos para o futuro”, afirmou a candidata, que elencou os exemplos. No Ambiente, destacou a criação de mais dois espaços verdes, nomeadamente o Parque Linear da Ribeira da Granja (que se irá desenvolver desde a zona do Viso até à Circunvalação, na envolvente dos terrenos onde vai ser construída a futura sede da Liga Portugal), e ainda o Parque da Prelada, propriedade da Santa Casa da Misericórdia do Porto, que vai ser aberto ao público. Neste domínio, a candidata à Junta de Freguesia de Ramalde manifestou ainda a sua intenção de “estimular e apoiar a criação de hortas comunitárias”.

Na área da Economia e criação de Emprego, Patrícia Rapazote referenciou o projeto municipal para a requalificação da Zona Industrial do Porto, “que visa reconvertê-la numa zona empresarial por excelência”. O trabalho já iniciou com a instalação de empresas do setor aeroespacial e das ciências da vida. Além disso, é em Ramalde que está o Porto Office Park (POP) e local onde vai nascer outro projeto com nova habitação e escritórios, na zona do Foco.

Relativamente ao Desporto, e em contraste com a inexistência de nenhuma obra neste âmbito há oito anos, hoje temos o Parque Desportivo de Ramalde (antigo Campo do INATEL), onde está localizado o primeiro skate park da cidade. O Parque Desportivo vai ser brevemente ampliado, integrando ainda um parque infantil. E, porque a vitalidade de Ramalde assim o exige, há um novo equipamento desportivo inscrito no Plano Diretor Municipal (PDM) para o terreno do Campo do Ramaldense; o programa Desporto no Bairro, que continua em ação em três bairros de Ramalde; e ainda a instalação da sede Liga Portugal, cujo investimento privado ronda os 18 milhões de euros.

No âmbito da Habitação, a candidata destacou a recuperação e manutenção dos bairros sociais, como o de Campinas, Ramalde, Correios (Pereiró), entre outros. “Mostram bem a forma exemplar como a Câmara tem tratado bem os cerca de 4.600 Ramaldenses que residem em habitação social”, considerou.

Já o Centro de Saúde de Ramalde, “foi a Câmara do Porto que o construiu e o disponibilizou ao Ministério da Saúde para melhor servir os Ramaldenses”, referiu.

Em matéria de Mobilidade, Patrícia Rapazote informou que está previsto “um novo arruamento para acompanhar toda a extensão da linha do Metro”, o que irá permitir “cerzir a cidade e criar uma nova frente urbana desde a Boavista até Ramalde”.

Naquelas que são as competências diretas da Junta de Freguesia de Ramalde, Patrícia Rapazote estabelece como prioridades “as respostas sociais e educativas às famílias, com qualidade”. “Tudo faremos e colaboremos para que a Câmara e a Segurança Social criem estruturas em Ramalde para a instalação de mais creches e atividades de tempos livres para as crianças”, garantiu a candidata, não esquecendo o trabalho contínuo da autarquia ao nível da reabilitação das escolas.

A formação profissional para jovens e adultos assume igualmente um importante papel no seu programa, tal como a proximidade à juventude.

Relativamente aos idosos, “vamos assegurar a referenciação dos que vivem em situação de isolamento e sinalizar as famílias carenciadas”, afirmou a candidata, adiantando como novidade a criação de “uma bolsa de voluntariado”.

“A junta tem de ser uma casa de portas abertas para os Ramaldenses”, realçou ainda Patrícia Rapazote. O expoente máximo deste compromisso revê-se nas “presidências abertas” que se propõe realizar, bem como na “manutenção da qualidade do serviço público prestado”, através de plataformas para reporte e comunicação dos fregueses.

Manuel Maio, ex-presidente da Junta de Freguesia de Ramalde e mandatário da candidatura, confirmou que Patrícia Rapazote tem “veia para a política de proximidade”, elogiou-lhe a “integridade intelectual e moral” e disse que tem a vantagem de conhecer Ramalde de “olhos abertos e fechados”. “É valor acrescentado”, sublinhou o antigo autarca.

Rui Moreira realçou a “aposta forte na Patrícia desde o princípio”, partilhando que a sente como “intérprete das necessidades dos Ramaldendes”. Nos últimos oito anos, recordou, o município construiu o novo centro de saúde para a freguesia, que devolveu dignidade a utentes e profissionais, recuperou e abriu à cidade o antigo campo do INATEL, reabilitou o bairro dos Correios, mas há sempre “mais para fazer”, reconheceu, para dizer que Patrícia Rapazote é a pessoa indicada para dar eco e voz a toda a população da freguesia.

Congratulando-se com o aumento da população de Ramalde nos últimos 10 anos, o candidato à Câmara Municipal do Porto acrescentou. “Não foi só Ramalde. Aquilo que os censos demonstram é que, depois de queda vertiginosa de população que se iniciou na década de 80, e depois de duas décadas e de entrar numa espécie de ‘vale’, a verdade é que a cidade do Porto está a recuperar população, numa altura em que o país está a perder população e num inverno demográfico”.

“Aqui não há donuts. Somos mais tripas e francesinhas”, comentou ainda Rui Moreira, deixando uma crítica aos adversários. “Podemos dizer que não continuamos a prometer nada. Aquilo que fazemos é olhar para os cidadãos e introduzir a felicidade na política. Não é prometer dezenas de milhares de casas”, declarou.

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