A tomada de decisão envolveu dois aspectos. À partida, “o trabalho de casa” para apresentar à Comissão estava feito, como explicou há dias o presidente da autarquia do Porto, Rui Moreira, acrescentando que esse mesmo trabalho se devia também ao número crescente de projectos de investimento que a cidade tem sabido acolher.
Por outro lado, a União Europeia tem estabelecido, quase como regra tácita, a instalação das suas Agências em cidades que não sejam necessariamente capitais, o que abona a favor do Porto, que sempre se opôs ao centralismo que rege o país.
Neste momento, há mais de 20 cidades europeias candidatas à Agência do Medicamento, que terá que sair de Londres, como consequência do Brexit.