Aos três pilares definidos em 2013 pela candidatura independente – Cultura, Coesão Social e Economia – junta-se agora um quarto pilar para a governação da cidade: a Sustentabilidade. Para Rui Moreira, este pilar nasce de uma consequência natural daquilo que têm sido as políticas que o movimento independente tem colocado em prática. A ideia da sustentabilidade, como quarto pilar da candidatura, foi hoje explicado pelo candidato durante a apresentação da candidatura, através de um discurso de 40 minutos às centenas de presentes, nos jardins do Palácio de Cristal.
No novo paradigma de recolha de resíduos e limpeza da cidade, pronto para ser aplicado no próximo ano. No regulamento de transporte turístico que pela primeira vez foi implementado em Portugal. No novo sistema que permitirá à cidade distinguir e proteger as lojas históricas. Na discussão sobre a taxa turística municipal que já se iniciou. Na compra de património, através do exercício do direito de preferência, que permite alargar o mercado de habitação no centro do Porto. Nos melhoramentos da via pública, que permitem maior mobilidade dos transportes públicos e motociclos.
A estes fundamentos subjacentes à candidatura independente, que já fazem parte do seu ADN, o actual edil não quis deixar de salientar a obra feita que não deixa a cidade mentir. Parques e jardins da cidade foram recuperados e mais 15 equipamentos infantis foram criados. Deram-se importantes passos em dossiers há décadas sem qualquer solução: a reabilitação do Mercado do Bolhão, a construção do novo Matadouro e a edificação do Terminal Intermodal de Campanhã. Intensificou-se a reabilitação do parque habitacional social. Investiu-se no parque escolar. Duplicou-se a oferta existente de equipamentos desportivos. Entre muitas outras pequenas obras que a cidade sofreu ao longo dos últimos anos.
Muitos outros aspectos da governância da cidade ao longo dos últimos anos foram também sublinhados, mas volte-se ao início. Rui Moreira começou o discurso por dizer que não considera esta uma recandidatura, mas sim uma candidatura fiel aos princípios de um movimento independente, que se organiza de mandato a mandato, contrariando “a lógica de poder dos partidos”.
O arranque da campanha do movimento independente “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido” foi assim dado. Em plena Avenida das Tílias, nos jardins do Palácio de Cristal. A abertura e encerramento da apresentação esteve a cargo do grupo de intervenção artística OUPA! Ramalde, um projecto que nasceu no Cultura em Expansão. Luís Valente de Oliveira, mandatário da candidatura congratulou o actual presidente pelos “quatro anos de progresso a afirmação da cidade”. Foram ainda conhecidos os rostos das equipas que concorrem aos diferentes órgãos autárquicos da cidade: Câmara do Porto, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.
De salientar que o movimento independente “Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido” apresenta uma das mais jovens equipas de sempre à vereação.