30 Julho, 2019

Versão completa da crónica de Francisco Ramos ao JN: “Porto, a Nossa Cidade”

Francisco Ramos, presidente da direcção da Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento, assina na edição do JN de dia 30 de Julho, terça-feira, uma crónica em que reflecte sobre a qualidade da classe política portuguesa, “cada vez mais incapaz de fazer oposição e cada vez mais longe dos cidadãos e da cidadania”. Leia aqui a versão completa do artigo.

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Por compreensível constrangimento de espaço no jornal, reproduz-se a versão completa e original da crónica de Francisco Ramos, publicada nesta terça-feira no Jornal de Notícias.

“À falta de razões para atacar o excelente mandato que Rui Moreira está a fazer na Câmara do Porto, houve quem seguisse uma estratégia agora em voga, quando os argumentos falham.

Consiste em lançar calúnias através de uma página anónima de Facebook, depois numa queixa anónima na Justiça e, finalmente, plantar numa notícia cujo título é “Ministério Público investiga”.

Tudo isto se tornou normal. Mas o que corre mal neste processo não é o papel da Justiça. O que corre mal é a fonte e é a qualidade da classe política, cada vez mais incapaz de fazer oposição e cada vez mais longe dos cidadãos e da cidadania.

Veja-se o último capítulo desta narrativa ocorrido nos últimos dias em que o Bloco de Esquerda alicerçado na táctica acima descrita e desmontada vem, pasme-se quem, acrescentar a esta estratégia o chavão dos “interesses imobiliários”, tão bem defendidos pela sua ex-estrela cadente Ricardo Robles.

O método que descrevo não afecta apenas políticos sérios como Rui Moreira que, de resto, nem precisa que o defendam. Afecta a qualidade da democracia. E é isso que nós, cidadãos livres e independentes, não podemos deixar de denunciar.

Os que optaram por livremente e por opção própria ter participação cívica, em determinado momento das suas vidas, à margem dos Partidos não podem ser condicionados e limitados nas suas liberdades.

Enquanto presidente de uma associação cívica – que corporiza, pois claro, os princípios de independência e dedicação à cidade que impulsionam, desde 2013, candidaturas independentes – não posso aceitar que alguém sequer insinue que um dos nossos associados tenha que estar limitado nas suas liberdades constitucionais.

A nossa associação não concorreu nem concorre a eleições. Mas ainda que assim fosse, a sugestão de que quem nela participa ou a ela declara apoio não pode, jamais, ter vida profissional no Município é uma tentativa inaceitável de condicionamento.

Esta estratégia mais não quer que garantir o status-quo e, pela via da mentira e calúnia, intimidar e afastar todos aqueles que genuinamente se querem envolver e contribuir com qualidade na vida da sua cidade e país, e fazer perdurar quer o nível de qualidade actual destes protagonistas políticos, quer os actuais jogos e alianças partidárias ocultas, mas cada vez mais visíveis, que, trouxeram o País até aqui.

Se um médico, professor, advogado ou cantoneiro pode ser contratado para qualquer serviço em qualquer entidade pública, independentemente de quem a gere e da coincidência de militância política, por maioria de razão não podemos aceitar que alguém, apenas por declarar apoio a Rui Moreira ou participar na vida transparente de uma associação cívica, seja condicionado nos seus direitos constitucionais, condenando-o e excluindo-o de contribuir honestamente para a sua cidade de País.

Termino, com um apelo, um apelo a todos os Portuenses que não se revêm nesta estratégia e neste modo e qualidade de política: que saiam da sua zona de conforto e se envolvam, com a nossa Associação ou outra qualquer Instituição da Cidade, e participem de forma cívica na construção de uma cidade ainda melhor, e que não se deixem intimidar, nem se afastem ou excluam por causa destes episódios, pois isso é o que pretendem que façamos”.

Francisco Ramos, presidente da Direcção da Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento, a 30 de Julho de 2019

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