A moção, acolhida com aplausos por todos os associados presentes na Assembleia Geral, constata ser de elementar “justiça” que Rui Moreira tenha a oportunidade “de entregar à cidade projetos e obras emblemáticas”, que iniciou com a sua equipa, “devidamente concluídos, como serão os casos do Projeto Matadouro e Batalha”, no decurso do próximo ciclo autárquico (2021-2025).
O documento percorre, também, as obras e projetos já concluídos e entregues pela maioria independente, “alguns após décadas de espera e inúmeras promessas não cumpridas”, dando como exemplo a requalificação do Pavilhão Rosa Mota, mas também a empreitada do Terminal Intermodal de Campanhã e do Mercado do Bolhão, estes dois últimos em fase de execução.
Francisco Ramos, que preside à Direcção do Movimento, defendeu, enquanto associado, que uma recandidatura do autarca independente ao terceiro mandato significaria para a cidade e para os portuenses uma oportunidade de poderem continuar a contar com “os contributos, gestão e liderança de Rui Moreira em novos projetos”, que acompanhem a dinâmica de desenvolvimento do Porto “de forma sólida e independente”.
Além do escrutínio positivo ao cumprimento do programa eleitoral, a moção elogia Rui Moreira pela “liderança demonstrada na situação de pandemia que atravessamos, que foi reconhecidamente exemplar, antecipando medidas e comportamentos que só mais tarde viriam a ser recomendados e implementados”, tendo, de forma indelével, contribuído “para um maior controlo do vírus da Covid-19 e consequentemente uma maior segurança da população”, pode ler-se.
Para o autor do documento ninguém está pois em melhor posição do que Rui Moreira para “lutar e afrontar a desfaçatez e batota levada a cabo pelo Bloco Central instalado em Portugal, no que diz respeito à nova legislação discriminatória, relativa à participação de movimentos independentes em eleições autárquicas”.
A moção, aprovada por aclamação, decorreu durante a Assembleia Geral, conduzida pelo Professor Valente de Oliveira, presidente da Mesa. Na reunião, os cerca de 60 associados presentes aprovaram o Relatório, Contas e Balanço apresentados pela Direcção, relativo ao ano de 2019, e ainda o Orçamento para o ano de 2020. Da agenda de trabalho constou ainda a apreciação da actuação dos Órgãos de Direcção e Fiscalização.