25 Abril, 2021

Museu da Cidade percorre todas as geografias do Porto

O Museu da Cidade corporiza a vontade deste Executivo Municipal de criar uma marca consistente, que agregasse e comunicasse o conjunto de espaços museológicos municipais, da Pasteleira à Bonjóia, aproveitando todas as suas potencialidades. É um Museu à escala da Cidade, em permanente construção, que soma e não subtrai, pois também assume a missão devolver equipamentos culturais requalificados à população. É o caso do Reservatório, inserido em pleno Parque da Pasteleira, que abre portas já neste verão.

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Foi no início de 2020 que o Porto conheceu o Museu da Cidade. Na verdade, ele já existia, disperso por vários corpos, cada qual com a sua linguagem e estética próprias. Nos últimos sete anos e no âmbito da prioridade que sempre deu à Cultura, o atual Executivo Municipal refundou o Museu da Cidade, apresentando o novo conceito e a nova identidade geográfica, semântica e gráfica.

Sob a direção artística de Nuno Faria, a estratégia de programação desafia o público a conhecer todas as estações museológicas – imaginemos uma linha de metro – que se estende desde a zona ocidental até à zona mais oriental da cidade, cobrindo todo o território, também ele muito heterogéneo entre si.

Composto por 17 estações, este museu policêntrico, incorpora, também, espaços de natureza diversa. Há sítios arqueológicos; um reservatório; uma galeria subterrânea em construção; casas com acervos e coleções particulares, que graças à generosidade dos seus proprietários, se tornaram públicas; espaços industriais; espaços com jardins quase secretos, que existem no interior de parques ou quintas; um arquivo histórico; e gabinetes que emergem, por exemplo, nas bibliotecas municipais.

Em algumas das suas estações, o Museu da Cidade integra espaços destinados à programação de exposições temporárias, designados gabinetes. Em cada um desses espaços desenvolvem-se programações dedicadas a campos disciplinares específicos.

Por toda esta riqueza na multiplicidade, o Museu da Cidade constitui um dos vértices da ação cultural do atual Executivo camarário. Sem centro, corporiza o nosso entendimento sobre o papel da Cultura como cimento dos outros pilares, em particular o da Coesão Social.

Aberto a todos, e inclusive a partir de agora gratuito para todos os portuenses e estudantes com residência no concelho detentores do cartão Porto., o Museu da Cidade é a materialização de um projeto que, trabalhado e otimizado, contribuiu para tornar a cidade do Porto ainda mais interessante. Um projeto que “permeando espaços e coleções à iniciativa curatorial de novos agentes e curadores”, os abriu à cidade e a novos públicos, tal qual o objetivo expresso no nosso Manifesto Eleitoral de 2017.

Reservatório abre no verão

Localizado no Parque da Pasteleira, num antigo depósito da Águas do Porto, o Reservatório foi reabilitado pelos arquitetos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez e tem projeto museológico de João Mendes Ribeiro.

“Abre no verão para contar a história material da cidade, das suas fundações, das suas muralhas e praças, do rio que a atravessa, das suas ruas e dos seus monumentos, da evolução da sua malha urbana e das suas sucessivas existências, pensadas e erguidas pelas mãos dos desenhadores e dos construtores”, pode ler-se no site do Museu da Cidade que convidamos a descobrir.

Extensão Matadouro acolhe coleção Távora Sequeira Pinto

A coleção particular de Távora Sequeira Pinto, uma das mais relevantes e valiosas coleções de Portugal, foi cedida ao Museu da Cidade, que a vai apresentar na extensão do Matadouro, em Campanhã.

Este “ato de generosidade” da família Sequeira Pinto, assim o classificou Rui Moreira quando anunciou o novo projeto cultural que vai nascer na zona mais a oriente, integra mais de 1.100 peças de pintura, escultura, mobiliário, têxteis, objetos de uso quotidiano, entre outro tipo de peças e obras, com especial incidência nos séculos XV e XIX.

Em Campanhã, o Museu da Cidade vai ainda construir ao longo dos próximos dois anos as extensões da Indústria, na antiga central elétrica CACE, e da Natureza, na Quinta da Bonjóia, seguindo a sua missão, de envolver toda a cidade com o Museu, também ele permeável às comunidades.

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