“Porto em crescimento” foi o mote para a primeira sessão das Conversas à Porto que, semanalmente, às 19 horas de quinta-feira, vão ocupar a agenda da candidatura independente ao município do Porto. Neste arranque, que serviu também para assinalar a inauguração da sede de campanha do movimento O Nosso Partido é o Porto, a sede foi pequena para acolher todos aqueles que quiseram ouvir e participar no debate.

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Com casa cheia, a conversa arrancou à hora marcada com a introdução dos oradores convidados, por Filipe Araújo, actual vereador do município para a Inovação e Ambiente, também número dois na lista de Rui Moreira ao próximo ciclo autárquico. Seguindo o mesmo modelo implementado na campanha de 2013, as Conversas à Porto partem de um espírito de total abertura de debate sobre temas considerados estruturantes para a pólis, procurando-se, sobretudo, incentivar a cidadania participativa. Em cada sessão, são convidadas forças vivas da cidade, formuladas ideias, apresentadas propostas concretas. No final, a audiência tem sempre espaço para colocar questões aos oradores convidados.

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Nesta sessão duplamente inaugural – das próprias Conversas à Porto e da sede de campanha – ambos os convidados, o Professor José António Salcedo, conceituado professor doutorado, investigador e empreendedor, e Luís Reis, número dois da Sonae, um gestor que também é médico, manifestaram a sua declaração de interesses: estavam ali em apoio claro e evidente à candidatura de Rui Moreira à presidência do município.

Partindo as suas intervenções da constatação de que o Porto está, efectivamente, em crescimento, concluíram ambos, através de abordagens diferenciadoras, que esse desenvolvimento, para ser sustentado, comporta em si uma série de desafios para a cidade. E mais do que Porto, olha-se para a cidade-região da zona norte do país.

Com cerca de 15 minutos consignados à exposição das ideias de cada um dos candidatos, no final o público pôde intervir, como de resto era expectável. Na plateia, o candidato à Junta de Freguesia de Paranhos, Paulo Jorge Teixeira, enalteceu o sentido do colectivo que se vive no Porto liberal, fez sobressair a forma única no país de se fazer política, falou na sua aspiração de um Porto que se evidencie como destino cooperativo e corporativo.

Para Rui Moreira, que interveio no encerramento desta primeira sessão das Conversas à Porto, a cidade vive agora uma nova fase do seu crescimento. Já não é apenas uma cidade sedutora. Mais do que isso, o Porto é hoje uma cidade comprometida, com identidade, com marca, activa e inventiva. Aliás, não fosse ela a “Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta Cidade do Porto”, assim se lê na parede mais próxima do palco.