Foi a recordar “uma tarde negra no Parlamento”, em que os principais partidos votaram uma Lei que, “efetivamente, nos queria impedir de concorrer”, que Rui Moreira comentou que a reversão do diploma só foi possível porque os autarcas independentes do país se uniram.
“Foi assim que nós nos juntámos. Em primeiro lugar, apresentámos uma queixa junto da Senhora Provedora de Justiça [Maria Lúcia Amaral], que a remeteu para o Tribunal Constitucional, que, por sua vez, acabou por nos dar razão. E também junto do Parlamento e dos vários partidos políticos demonstrámos que não nos ficaríamos”, assinalou o candidato independente à Câmara Municipal do Porto, esta tarde, na Marinha Grande.
“Ainda bem que a Senhora Provedora entendeu isto e que o Tribunal Constitucional rapidamente nos deu razão. Ainda bem que os partidos políticos perceberam que nós não estávamos a brincar e assim conseguimos um recuo. Não total, ficou lá uma parte da lei destinada a mim, mas, no vosso caso, não tem problema que não têm a palavra ‘partido’”, reforçou Rui Moreira.
Na apresentação da candidatura de Aurélio Ferreira à Câmara Municipal da Marinha Grande pelo Mais MPM Movimento pelo Concelho, também marcou presença Fernando Nogueira, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova da Cerveira, desde 2013, que se recandidata a um terceiro e último mandato como independente, tal como Rui Moreira.